MARANHÃO/PARÁ: OPERAÇÃO CONJUNTA DAS POLÍCIAS DO PARÁ E MARANHÃO PRENDE SEIS PESSOAS SUSPEITAS DE HOMICÍDIO, EM IMPERATRIZ, AÇAILÂNDIA E OUTRAS CIDADES DO PARÁ
Execução ocorreu em setembro de 2020. As prisões foram feitas pela Polícia Civil durante a 'Operação Bora Tora', no Pará e no Maranhão.
Seis homens foram presos na manhã desta quinta-feira (28) pela Polícia Civil. O grupo é suspeito de envolvimento na morte do empresário Diogo Sampaio de Souza, assassinado em setembro de 2020, no município de Marabá, sudeste do Pará. A vítima foi atingida por disparo de arma de fogo em plena luz do dia. O mandante do crime, que já havia sido sócio da vitima, também foi preso.
A operação ocorreu em cinco cidades paraenses e em duas no Maranhão. De acordo com a Polícia Civil, as investigações apontam que o grupo é envolvido diretamente no crime. Além do mandante, foram presos o motorista do veículo utilizado na execução, o executor que disparou contra o empresário, o responsável por monitorar a vítima e também intermediadores de toda a logística da ação criminosa. Os seis presos foram conduzidos à Belém e ficarão à disposição da Justiça, no Pará.
As prisões ocorreram durante a operação 'Bora Tora', da Polícia Civil, que cumpriu, ao todo, oito mandados de prisão e dez de busca e apreensão. No Pará, a operação foi deflagrada nas cidades de Belém, Marabá, Parauapebas, Afuá e Tucuruí. Já no Maranhão, a ação foi feita em Açailândia e Imperatriz.
A PC também apreendeu, durante a operação, uma pistola glock calibre ponto 40, espingarda calibre 12, revolver calibre 22, pistola PT100, pistola G2C, além de munições, equipamentos eletrônicos, documentações, bem como uma porção de substância entorpecente semelhante à maconha.
As investigações foram feitas pela Divisão de Homicídios. A Operação que resultou nas prisões contou com cerca de 100 policiais e foi coordenada pela Diretoria de Polícia Especializada, por meio da Divisão de Homicídios (DH), com o apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE), bem como do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp) e também da Polícia Civil do Maranhão.
Motivação do crime
De acordo com a Policia Civil, foi constatado, durante as investigações, que existia uma discordância e disputas por áreas de mineração entre a vítima e o mandante do crime. A PC informou que ambos possuíam empresa mineradora em áreas próximas e já haviam sido sócios.
De acordo com as investigações, o empresário que foi preso como mandante do crime ofereceu e pagou recompensa pelo homicídio contra Diogo.
A morte de Diogo Sampaio de Souza ocorreu no dia 20 de setembro de 2020 quando o empresário chegava à casa dos sogros, na av. Getúlio Vargas, em Marabá. Ele foi atingido por um disparo de arma de fogo, efetuado de dentro de um veículo estacionado em frente ao local do crime.
Câmeras de segurança registraram o momento do atentado. As imagens mostram a movimentação próximo à rampa de descida para a praia do Tucunaré. Pessoas transitam normalmente. Na ocasião, há até uma viatura de fiscalização de trânsito estacionada próximo à vítima.
Diogo aparece em pé conversando com duas pessoas, quando há o disparo e ele cai no chão. Os tiros partiram de um carro branco que estava estacionado com o pisca alerta ligado. O atirador estava no banco de trás do veículo e, de acordo com a polícia, atingiu a vítima na cabeça.
G1/PA
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