Assim que deixou o cargo de presidente da República, muitos imaginaram que José Sarney estava com o destino selado: vestir o pijama e recolher-se da vida política. Logo ele, o autor da frase de que política só tem uma porta: a de entrada.
Fernando Collor de Mello foi eleito presidente do país batendo firme em Sarney. Não demorou muito foi procurar as orientações do mestre, assim como mais tarde o fez Lula, Dilma e Michel Temer.
Depois de eleito, Jair Bolsonaro foi obrigado a convidar para a cerimônia de sua posse os ex-presidentes. La estava humildemente o velho político do Maranhão. Passaram dois anos e quatro meses, Bolsonaro foi procurar Sarney.
Novamente o maranhense é requisitado pera usar da sua experiência política para livrar mais um presidente dos maus lençóis. Desta vez, Sarney vai atuar para apagar as labaredas que ameaçam Bolsonaro, saindo das narinas do senador Renan Calheiros (MDB), velho amigo de Sarney.
Quis mais uma vez o destino que Sarney jogasse o pijama fora e voltasse a fazer aquilo que mais gosta: política. E na condição de general.
A conversa entre o ex-presidente e o atual mandatário do pais, que durou mais de 1 hora na casa de Sarney, não foi revelada no seu completo teor, mas o clima em Brasília ficou mais leve.
Blog do Luis Cardoso
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