Um homem de 56 anos foi preso na noite de quarta-feira, 12 de novembro, no bairro Capeloza, em Açailândia, acusado de estupro de vulnerável. A prisão foi resultado de uma ação conjunta entre a Polícia Militar e o Conselho Tutelar, após denúncias anônimas informarem que o suspeito estaria oferecendo dinheiro e um aparelho celular a uma adolescente de 13 anos em troca de atos libidinosos.
De acordo com informações apuradas, moradores da região, indignados com a conduta do acusado, acionaram as autoridades. No local, as equipes confirmaram os relatos e encontraram fortes indícios de que o crime vinha ocorrendo há algum tempo, o que aumentou a gravidade da situação.
Testemunhas relataram que o homem fazia gestos obscenos e, quando estava na residência da adolescente, tocava o corpo da vítima e a chamava por apelidos de conotação sexual, sempre oferecendo dinheiro. Conforme relatos, o pai da adolescente faleceu há alguns meses, e, desde então, o suspeito passou a frequentar com mais frequência a casa da família, aproveitando-se da vulnerabilidade da menor.
Moradores informaram ainda que o homem já havia se envolvido em situação semelhante anteriormente e, na ocasião, teria fugido da região após ser confrontado pela comunidade.
O Conselho Tutelar acompanhou a ocorrência e garantiu o acolhimento e o atendimento psicológico da adolescente, que agora está sob proteção.
“Esse caso é um alerta para nossa comunidade. O aliciamento de adolescentes é a porta de entrada para a exploração sexual, e precisamos estar atentos para proteger nossas crianças e adolescentes. A coragem de denunciar foi crucial para interromper esse ciclo de violência”, destacou um dos conselheiros tutelares que participou da ação.
O suspeito foi conduzido à Delegacia Regional de Açailândia, onde foi autuado por estupro de vulnerável, crime previsto no artigo 217-A do Código Penal Brasileiro. Ele permanece à disposição da Justiça.
As autoridades reforçam o apelo para que a população denuncie casos suspeitos de abuso ou exploração sexual de menores pelos canais oficiais, como o Disque 100, ou diretamente junto aos órgãos de segurança pública.
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