Especialistas e representantes de grandes plataformas digitais discutiram nesta quarta-feira (1º) formas de proteger crianças e adolescentes na internet. O debate aconteceu durante a primeira audiência pública do Grupo de Trabalho sobre Proteção de Crianças e Adolescentes em Ambiente Digital.
Entre as propostas apresentadas estão a proibição da criação de perfis digitais de menores e maior transparência nos algoritmos usados pelas plataformas.
Dados recentes mostram que o acesso à internet por crianças aumentou significativamente nos últimos anos:
• Na faixa de 0 a 2 anos, o uso saltou de 9% para 44%.
• Entre 3 e 5 anos, passou de 26% para 71%.
• De 6 a 8 anos, subiu de 41% para 82%.
Especialistas defenderam o fim da coleta de dados emocionais e comportamentais de menores. “Crianças e adolescentes não têm maturidade para lidar com conteúdos inadequados”, afirmou Renata Mielli, do Comitê Gestor da Internet.
As plataformas digitais defenderam que a proteção deve ser responsabilidade compartilhada entre família, escola, empresas e governo. Representantes do YouTube citaram o YouTube Kids como exemplo de ambiente controlado para crianças.
O Grupo de Trabalho tem até 17 de outubro para apresentar propostas legislativas sobre o tema.
Fonte: Agência Câmara de Notícias

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