Um caso inusitado tem gerado grande repercussão no Maranhão. Um presidiário, identificado como Josivan dos Santos Nogueira, foi aprovado no concurso público para o Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar do Maranhão (PMMA) e obteve na Justiça o direito de seguir para as próximas etapas do certame.
Josivan já cumpriu prisão temporária, mas conseguiu se manter no processo seletivo por meio do sistema de cotas raciais. Sua convocação ocorreu após decisão liminar da 7ª Vara da Fazenda Pública da Comarca da Ilha de São Luís, que determinou sua inclusão na lista de candidatos aptos para a próxima fase.
A medida judicial gerou debate entre especialistas e na sociedade sobre os critérios de ingresso nas forças de segurança. Questionamentos giram em torno da compatibilidade entre o histórico criminal do candidato e a carreira militar, que exige reputação ilibada e conduta compatível com a função pública.
A permanência de Josivan no curso, entretanto, ainda dependerá do andamento do processo judicial e de eventuais recursos que possam ser apresentados contra a decisão liminar.
O caso reforça discussões sobre a aplicação das políticas de cotas, os requisitos de idoneidade em concursos da segurança pública e os limites do direito de ressocialização.
Fonte: @babadeira
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