O Brasil registrou, em agosto de 2025, o menor número de queimadas para o mês desde o início do monitoramento pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em 1998. Foram contabilizados 18.451 focos de calor, número 61% abaixo da média histórica (47.348) e 13,8% menor que o recorde anterior de baixa, registrado em 2013 (21.410). Esta é a primeira vez que o índice fica abaixo de 20 mil focos em agosto.
Apesar da redução nacional, o Maranhão aparece em segundo lugar entre os estados com mais queimadas este ano, com 12,6% dos registros, ficando atrás apenas de Mato Grosso (14,5%). Em seguida estão Tocantins (11,7%), Bahia (8,6%) e Pará (7,1%).
Comparativo histórico de agosto
• Média histórica: 47.348 focos
• 2025: 18.451 focos
• 2024: 68.635 focos
• 2023: 28.054 focos
• 2022: 47.507 focos
• 2021: 51.711 focos
• 2020: 50.694 focos
• 2013: 21.410 focos (recorde anterior)
No acumulado do ano, o Inpe contabilizou 47.531 focos de queimada em todo o país. O Cerrado foi o bioma mais afetado, com 47,9% dos registros, seguido pela Amazônia (28,3%). O Pantanal teve apenas 173 focos no período, o que representa 0,4% do total.
O resultado é considerado um marco na preservação ambiental brasileira, reforçando o compromisso do país com a proteção da biodiversidade e o enfrentamento das mudanças climáticas.
Difusora News
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