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Entidades empresáriais de Açailândia discutem meios para reabrirem o comércio local

Aconteceu na manhã da última segunda-feira 30, uma reunião na Associação Comercial de Açailândia, que discutiu meios como lidar diante da pandemia do Coronavírus no município. 

A reunião foi provocada pelas entidades empresariais ACIA, SICA E CDL que estão tendo que lidar com esta situação em que 95% dos estabelecimentos comerciais do município estão fechados por conta de um decreto estadual em vigor a mais de uma semana em todo o estado. 

Participaram das discussões a presidente da Associação Comercial Geovana, Secretario Municipal de Saúde Linderval, os promotores de Justiças Glauce Malheiros e Gleudson Malheiros, Dr. Renan Sorvos representando o prefeito Aluisio Sousa, que buscaram meios legais para lidar com esta crise no município.
A proposta ao final da reunião foi encaminhada ao Governador do Estado. O decreto do Governador Flávio Dino termina na próxima segunda-feira 05, a preocupação dos empresários é que o governo venha prorrogar o decreto para todo o estado, muitos municípios maranhenses não tem casos de coronavírus confirmados, o medo é que o governador possa estender o decreto para todo o estado novamente, na opinião das entidades, o decreto deveria valer apenas para os municípios onde já tem casos confirmados. 

As entidades dizem que é possível criar meios seguros para os funcionários e clientes trabalharem durante a pandemia do coronavírus de maneira que o comércio possa voltar a funcionar.     

Os empresários disseram ainda que não irão contra o Decreto do governador do Estado, mas querem que Flávio Dino se sensibilize com o município de Açailândia caso venha prorrogar o decreto.

"Há inúmeros estabelecimentos comerciais em Açailândia que contam apenas com dois funcionários ou menos e não conseguem aglomeração de pessoas sequer em tempos de pico de vendas, mas estão proibidos de abrir suas portas. Oficinas mecânicas e metalúrgicas estão proibidas de prestar socorro, pois não tiveram suas atividades descritas como essenciais. Em pleno período de chuvas intensas, reconhecido no próprio decreto em comento, várias famílias estão impedidas de consertar suas casas danificadas, porque as lojas de materiais de construção não constam no rol de atividades essenciais. Agricultores que traziam sua produção para a venda ambulante também passam por necessidades financeiras com a proibição da comercialização. E até as quitandas e minimercados dos bairros estão sofrendo com a falta de abastecimento de produtos, tendo em vista que os grandes supermercados passaram a priorizar a venda direta ao consumidor".

Em oficio enviados ao Governador do Estado, as entidades sugerem maneiras de como poderão estar reabrindo o comércio de forma segura.
 






  

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