O imóvel
será vendido em leilão público e o produto da venda será depositado em conta
judicial.
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Foto: Divulgação |
BRASIL - O juiz federal Sérgio
Moro determinou a venda, em leilão público, do triplex do Guarujá, litoral
paulista, que, segundo o Ministério Público Federal (MPF) pertenceria ao
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão foi tomada após o imóvel ter
sido penhorado a pedido da 2ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais da
Justiça Distrital de Brasília, em processo da empresa Macife contra a OAS.
Segundo a defesa de Lula, a decisão dessa penhora, pela própria Justiça,
comprovaria ser a OAS a verdadeira dona do triplex – e não o ex-presidente.
Na decisão anunciada por Moro na
noite desta segunda-feira (29), o juiz argumenta que “o imóvel foi
inadvertidamente penhorado, pois o que é produto de crime está sujeito a
sequestro e confisco e não à penhora por credor cível ou a concurso de
credores”. O juiz determina que os valores a serem obtidos com o leilão do
triplex sejam revertidos à Petrobras.
“Atualmente [o triplex] não
pertence à OAS Empreendimentos nem ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O imóvel está submetido à constrição da Justiça e será alienado para que o produto
reverta em benefício da vítima, a Petrobrás”, disse o juiz.
O imóvel será vendido em leilão
público e o produto da venda será depositado em conta judicial, com os valores
sendo destinados, após o trânsito em julgado, à vitima no caso de confirmação do
confisco ou devolvidos à OAS Empreendimentos ou ao ex-presidente no caso de não
ser confirmado o confisco.
Segundo Moro, a omissão do
recolhimento do IPTU pela “proprietária formal” (OAS), ou pelo “proprietário de
fato” (Lula), colocaria em risco os direitos da estatal, uma vez que a
impressão de que o imóvel estaria abandonado poderá resultar na sua
desvalorização. AGÊNCIA BRASIL
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