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Foto: Divulgação Internet |
Serviços são oferecidos por
iniciativa local e recebem financiamento do Ministério da Saúde.
BRASÍLIA
- O Sistema Único de Saúde (SUS) agora oferece terapias alternativas, como
meditação, arteterapia, reiki, musicoterapia, tratamento naturopático,
tratamento osteopático e tratamento quiroprático.
Por meio
da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) , o
Ministério da Saúde reconhece oficialmente a importância das manifestações
populares em saúde e a chamada medicina não convencional, considerada como
prática voltada à saúde e ao equilíbrio vital do homem.
Os
serviços são oferecidos por iniciativa local, mas recebem financiamento do
Ministério da Saúde por meio do Piso de Atenção Básica (PAB) de cada município.
“O campo
das práticas integrativas e complementares contempla sistemas médicos complexos
e recursos terapêuticos, os quais são também denominados pela Organização
Mundial da Saúde (OMS) de medicina tradicional e complementar”, diz nota do
ministério.
Para o
diretor do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Allan Nuno, a
medida será útil para o desenvolvimento de programas para formação de
trabalhadores e investimentos na área.
“O que a
gente está colocando é a possibilidade de realização e registro no sistema de
informação do ministério para reconhecer formalmente esse tipo de procedimento
no SUS e monitorar as ações, a partir disso, vamos conseguir inclusive
desenvolver ações de formação dos trabalhadores”, disse Nuno.
De acordo
com o diretor, não é necessariamente o médico que prescreve esses
procedimentos. “Por exemplo, a homeopatia, para você ser habilitado a fazer
você pode ser médico, enfermeiro, fisioterapeuta, professor de educação
física.”
Algumas
terapias já eram oferecidas na categoria “práticas integrativas”, como práticas
corporais em medicina tradicional chinesa, terapia comunitária, dança circular,
ioga, oficina de massagem, auriculoterapia, massoterapia e tratamento termal.
De acordo
com a OMS, terapia alternativa significa que ela é utilizada em substituição às
práticas da medicina convencional, já a terapia complementar é utilizada em
associação com a medicina convencional, e não para substituí-la. O termo
integrativa é usado quando há associação da terapia médica convencional aos
métodos complementares ou alternativos a partir de evidências científicas.
“Historicamente,
a gente focou muito no médico e na alopatia. A gente tem essa cultura, sentiu
qualquer coisa, procura o médico, e ele passa um remédio. Mas existem outras
terapias reconhecidas pela ciência que diminuem sofrimento e melhoram as
condições de saúde. A gente não privilegiava tanto essas alternativas, e
passamos agora a privilegiar mais”, afirmou Nuno.
Saiba
mais sobre esses tipos de terapia:
Meditação
A palavra
“meditação” vem do latim “meditatum”, que significa ponderar. Trata-se da
prática de concentração mental com o objetivo de harmonizar o estado de saúde.
Arteterapia
Faz uso
da arte como parte do processo terapêutico.
Reiki
A técnica
japonesa se baseia na prática de imposição das mãos por meio de toque ou
aproximação para estimular mecanismos naturais de recuperação da saúde.
De acordo
com o Instituto Brasileiro de Pesquisas e Difusão do Reiki, o método é um
sistema natural de harmonização e reposição energética que mantém ou recupera a
saúde. É um método de redução de estresse, captando, modificando e
potencializando energia.
Musicoterapia
Usa a
música e seus elementos como terapia, o som, ritmo, melodia e harmonia.
Tratamento
naturopático
É o uso
de recursos naturais para recuperação da saúde. A naturopatia encara a doença
como um processo: a prevenção, o combate das causas das doenças e a estimulação
da inerente capacidade de cura do organismo. O método valoriza a integração das
áreas da saúde, as terapias naturais, como também a inata "sabedoria"
do corpo humano, determinada pelos genes e a evolução da espécie, para auxiliar
no restabelecimento da saúde.
Tratamento
osteopático
É uma
terapia manual para problemas articulares e de tecidos. A Osteopatia é
fundamentada no exame clínico, por meio da anatomia, fisiologia e semiologia.
Essa técnica é indicada para alterações dolorosas no sistema
musculoesquelético, como é o caso das lombalgias, cervicalgias, hérnias de
disco, dores de cabeça e nas articulações, alterações de sensibilidade e
limitações articulares.
Tratamento
quiroprático
É a
prática de diagnóstico e terapia manipulativa contra problemas do sistema
neuro-músculo-esquelético. O objetivo do método é avaliar, identificar e
corrigir as subluxações vertebrais e os maus funcionamentos articulares, que
podem causar irregularidades no mecanismo da coluna e na função neurológica.
Em vez de
prescrever medicação, o profissional de quiroprática busca o funcionamento
correto da mecânica do corpo e a nutrição adequada. O objetivo é corrigir a
causa do problema, e não os sintomas.
COM INFORMAÇÕES DO PORTAL BRASIL
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