Na manhã desta quarta feira (16)
a Justiça deu inicio ao julgamento de Vanildo Crispin de Almeida.
Na manhã desta quarta feira (16) a Justiça deu
inicio ao julgamento de Vanildo Crispin de Almeida que foi a júri popular sob
acusação de ter assassinado uma mulher identificada como Eliane da Conceição,
conhecida por “Neguinha” no dia 22 de julho de 2011, por volta das 22 horas em
um matagal da cidade de Açailândia. O júri popular está ocorrendo na Câmara
Municipal do município.
Segundo as investigações policiais da época, a
vítima seria garota de programa e havia mantido três relações sexuais com
Vanildo pelo valor de R$ 10 reais cada. A vítima teria então nutrido
sentimentos pelo acusado. Eliane da Conceição teria passado a lhe assediar com
mais frequência, inclusive indo no local de trabalho de Vanildo, que é
mecânico, lhe causando descontentamento.
O próprio acusado, segundo a denúncia a qual o Blog
do Maicon Sousa teve acesso, relatou a autoridade policial que no dia dos fatos
por volta das 17 horas, a vítima havia comparecido ao seu local de trabalho,
portando uma faca ameaçando-o de morte caso não mantivesse relação sexual com
ela naquele dia.
Por volta das 22 horas o acusado então se encontrou
com a vítima nas proximidades de uma funerária da cidade. Segundo a denúncia,
Vanildo confessou ao delegado que após premeditar a morte de Eliane da Conceição,
ele atraiu a mulher para o matagal, onde ela acreditando que manteria relações
sexuais se deitou no chão, foi quando Vanildo utilizou a blusa da vítima para
amordaça-la e com um canivete desferiu um golpe fatal que atingiu a jugular da
mulher.
Um policial que estava de folga, mas se encontrava
na delegacia quando os filhos de Eliane da Conceição chegaram relatando a morte
da mãe, atendeu a ocorrência. O policial foi informado que ela tinha um
namorado e que ele trabalhava no pátio de um posto de combustível de
Açailândia. Chegando no local o policial encontrou Vanildo, que não se negou a
acompanha-lo, a época, sob acusação de homicídio. Ele então confessou o crime
ao delegado.
Durante o júri popular o policial que atendeu a
ocorrência foi testemunha e afirmou que no sapato de Vanildo havia uma nodulá
de sangue e que ele ao ser questionado afirmou que havia matado uma galinha e
pisado no sangue dela. O resultado do júri só deve ser divulgado na próxima
quarta feira (23).
(CGJ)
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