Segundo
o levantamento, a cada três minutos, mais de duas pessoas morrem em hospitais
do País em decorrência de um erro.
Uma
pesquisa inédita realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais com o
Instituto de Estudos de Saúde Suplementar indicou que os chamados “eventos
adversos” são uma das principais causas de morte dos brasileiros.
Segundo o
levantamento, a cada três minutos, mais de duas pessoas morrem em hospitais do
País em decorrência de um erro. As falhas podem estar na dosagem do
medicamento, no uso incorreto de equipamentos e em infecções hospitalares.
O número total
impressiona: em 2015, foram 434 mil mortes provocadas que poderiam ter sido
evitadas.
O professor de
Medicina da UFMG, Renato Couto, um dos autores do estudo, destacou que a
maioria dos erros acontece na organização do trabalho. “Eles não são oriundos
de negligência ou incapacidade técnica dos profissionais. A maior parte das
falhas são oriundas da organização de trabalho, seja no planejamento ou nas
condições estruturais”, disse.
É a primeira vez que
os eventos adversos são tema de um levantamento no Brasil e a intenção dos
pesquisadores é iniciar um debate no País.
O problema é
reconhecido pela Organização Mundial da Saúde e registra a cada 42 milhões de
casos todos os anos.
Nos Estados Unidos,
cerca de 400 mil pessoas morrem por causa dos eventos adversos, a terceira
principal causa de mortes no país.
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