Depois
de mais de cinquenta (50) reuniões com comunidades do campo e da cidade, o
PSOL/Açailândia reunir-se-á no próximo dia 29/07 com uma equipe técnica e
engajada nos movimentos sociais para sistematizar as informações colhidas
diretamente da “boca do povo”. Este trabalho foi iniciado em 2012 e no momento
está sendo atualizado.
Na
crença e luta para reunir esforços para tornar Açailândia uma cidade sustentável
e próspera, onde o Povo tenha vez e voz, tomando como base a implantação de um
sistema de efetivação da transparência pública (publicidade dos recursos que recebem,como
são aplicados e definição de onde devem ser priorizados), através de diálogo
permanente com os diversos segmentos sociais, o PSOL/Açailândiacaminha como um
alternativa política em oposição aos antigos e viciados grupos políticos,
capitaneados principalmente pelo PSDB e o PMDB.
Contribua
você também com a construção do nosso Plano de Governo, postando ideias e
propostas no facebook Professor Milton figura pública.
ECONOMIA
AÇAILANDENSE, O QUE DIZER?
A economia açailandense vem passando
por ciclos rotativos – em 1960 a economia se baseava Arroz, milho, mandioca,
pimenta do reino e tomate; 1980 com a construção da ferrovia Grande
Carajás a exploração ilegal de madeira e a instalação das siderúrgicas a
economia passou a ser dominada pela indústria, finalmente chegamos a década de
2000 com o domínio do comércio e serviços, PIB dominante na atualidade. O que
refletir sobre estas mudanças?
Os ciclos
não acontecessem por acaso, é necessário que o ser humano influencie a
existência destes ciclos. Em nosso município a produção alimentícia advinda do
campo vem caindo de maneira rápida e preocupante, forçando o/a cidadão/ã
açailandense a pagar mais caro pela cesta básica (frutas, legumes, verduras,
hortaliças e cereais).
Quando
observamos o orçamento do município de Açailândia previsto para este ano (2016)
é visível o desinteresse político em relação ao campo, ou seja, enquanto as
verbas previstas para gastar com o Gabinete do Prefeito é de R$: 7.988.700,00
(SETE MILHÕES, NOVECENTOS E OITENTA E OITO MIL E SETECENTOS REAIS), a verba
destinada para o campo (Secretaria Municipal de Agricultura e Desenvolvimento
Rural) é de R$: 8.886.800,00 (OITO MILHÕES, OITOCENTOS E OITENTA E SEIS MIL E
OITOCENTOS REAIS).
Me
pergunto, por que os vereadores aprovaram o orçamento e nada questionaram sobre
isso – Por que um gabinete gasta o equivalente a toda área do campo, sendo que
esta é fundamental para manutenção da vida das pessoas, enquanto aquela se
restringe a “meia dúzia” de pessoas que servem ao prefeito e possui
praticamente o mesmo orçamento?
A
realidade que envolve o campo em nosso município é triste, exige um olhar
cuidadoso e o assumir de uma pauta prioritária na agenda do poder público
municipal, vejamos nossa realidade, após um diagnóstico realizado pelo
PSOL/Açailândia:
Os
pequenos produtores estão fragilizados sem condições de produzir - falta
assistência técnica, maquinário agrícola, capacidade para escoar, armazenar e
comercializar a produção, investimentos públicos em saúde, educação,
infraestrutura, créditos e outros, muito embora haja vários programas federais
que poderiam mudar tal realidade, a exemplo do PRONAF, PAA, PNAE, PRONATEC
Campo dentre outros.
Uma outra
Açailândia é possível, precisamos resistir!
Fonte: Setor
Comunicação/PSOL
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