O ex-presidente da Câmara dos
Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) já gastou cerca de R$ 569 mil em voos desde
que esteve afastado da presidência da Casa. O levantamento foi realizado
através dos dados disponibilizados pela FAB (Força Aérea Brasileira), entre os
dias 5 de maio (quando o STF decidiu pelo seu afastamento) e 7 de julho, quando
ele renunciou ao cargo.
Tanto o
presidente interino, Michel Temer, quanto a presidente afastada, Dilma
Rousseff, também têm direito a utilizar voos da FAB. No entanto, ao contrário
do privilégio dado a Cunha, uma decisão da Justiça Federal do Rio Grande do
Sul, determinou que Dilma deverá ressarcir os custos de seus voos enquanto
estiver afastada.
As cotações
foram feitas pelo portal UOL e levaram em consideração os seguintes critérios:
custos do trajeto Brasília/Rio de Janeiro e Rio de Janeiro/Brasília com voos
saindo em uma segunda-feira e retornando em uma sexta-feira em uma aeronave
Legacy 600 (modelo utilizado pela FAB para o deslocamento de Cunha) ou
equivalente.
A companhia
que apresentou o custo mais baixo foi a Líder Aviação. A empresa, que tem um
Legacy 600 em sua frota, estimou o custo dos 13 voos de Cunha em
aproximadamente R$ 569 mil. Contudo, o transporte aéreo realizado pela FAB não
foi o único privilégio a que Cunha teve direito enquanto esteve afastado da
presidência da Câmara.
Um ato da mesa
assinado pelo então presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA),
determinou que, mesmo afastado do cargo, Cunha continuaria a ter direito a:
residência oficial da presidência da Câmara; salário integral de R$ 33,7 mil;
assistência de saúde; segurança pessoal; equipe parlamentar; e transporte aéreo
ou terrestre. (O Estadão)
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