Cinco
deputados do PT, PCdoB, PTN e PSol se revezaram na apresentação de
requerimentos para adiamento de discussão e de votação da matéria, por serem
contrários ao projeto, mas foram vencidos
Após quase cinco horas de discussão, a comissão
especial do Estatuto da Família (PL 6583-13) aprovou o projeto, ressalvados
quatro destaques, conforme o relatório do deputado Diego Garcia (PHS-PR), que
define a família como o núcleo formado a partir da união entre um homem e uma
mulher. O texto foi aprovado com 17 votos favoráveis e cinco contrários.
Cinco deputados do PT, PCdoB, PTN e PSol se
revezaram na apresentação de requerimentos para adiamento de discussão e de
votação da matéria, por serem contrários ao projeto, mas foram vencidos.
Eles ainda esperavam o adiamento da reunião diante
do início da Ordem do Dia em Plenário, mas o presidente da Câmara, Eduardo
Cunha, não abriu a Ordem do Dia, pois começou a responder a uma questão de
ordem sobre impeachment presidencial.
Os contrários ao projeto, como a deputada Erika
Kokay (PT-DF), argumentaram que o Supremo Tribunal Federal (STF) já decidiu
favoravelmente à união homoafetiva, e que o projeto vai negar, a esse tipo de
união, o direito a uma especial proteção do Estado.
Já os deputados favoráveis ao texto procuraram
apenas declarar seus votos de apoio, para não atrasar mais a deliberação. Para
que a votação seja concluída, será necessário analisar os quatro destaques na
próxima reunião do colegiado.
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