Nessa
quinta (6), categoria decidiu, em assembleia, prosseguir em greve. Sinpol-MA quer audiência com equipe do
governo nesta sexta-feira (7).
A greve dos
policiais civis do Maranhão completa cinco dias. No fim da tarde dessa
quinta-feira (6), a categoria decidiu, em assembleia geral, prosseguir com o
movimento. De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do
Estado do Maranhão (Sinpol-MA), Heleudo Moreira, uma audiência com a equipe do
governo do Maranhão nesta sexta-feira (7) para tratar sobre as reivindicações.
Se houver alguma proposta favorável aos policiais civis, uma nova assembleia
geral deve ser realizada.
Nessa quinta-feira, policiais civis da Regional de Timon (MA) foram à
sede da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Teresina, no Piauí,
onde fizeram um protesto. O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), estava
em visita à capital piauiense. Nesta sexta-feira, em São Luís, o movimento muda
o local de concentração: sai do atual Plantão Central de polícia do Parque do
Bom Menino para o antigo Plantão da Rffsa.
A categoria
reivindica melhores condições de trabalho e pleiteiam a reestruturação do
subsídio com base nas tabelas apresentadas pelo governo do Maranhão. Também
estão na pauta assunto como aumento do efetivo, tecnologia, inteligência
policial e melhores condições de trabalho. Durante o movimento, apenas 30% do
efetivo nas delegacias e regionais vão atender a população, conforme previsto
em lei. Peritos e delegados não aderiram à greve. No Estado, são 2.116
policiais civis.
Ilegalidade da greve
O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA)determinou, na terça-feira (4), que o Sinpol-MA suspendesse o movimento grevista. A sentença do desembargador Kleber Carvalho ordena que o órgão sindical deixe de "promover, divulgar ou incentivar qualquer medida que impeça ou embarace a regular e contínua prestação do serviço público inerente à atividade policial desempenhada pelos policiais civis do Estado do Maranhão".
O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA)determinou, na terça-feira (4), que o Sinpol-MA suspendesse o movimento grevista. A sentença do desembargador Kleber Carvalho ordena que o órgão sindical deixe de "promover, divulgar ou incentivar qualquer medida que impeça ou embarace a regular e contínua prestação do serviço público inerente à atividade policial desempenhada pelos policiais civis do Estado do Maranhão".
A decisão prevê multa de R$ 20 mil por dia de descumprimento da
determinação judicial, além de desconto salarial dos dias não trabalhados pelos
servidores que continuarem em greve.
A medida é resultado de ação civil pública com pedido de antecipação de
tutela ajuizada pelo Estado do Maranhão após o anúncio da greve. O sindicato
tem 15 dias para apresentar contestação.
Do G1 MA
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