O Maranhão já registrou a marca de 28 casos de feminicídios ocorridos pelo estado em 2025. Os dados informados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-MA), durante janeiro a junho deste ano, alertam sobre a segurança e proteção das maranhenses.
Em entrevista ao programa ‘Deu Treta’, exibido pela TV Difusora, Susan Lucena, diretora da Casa da Mulher Brasileira, alerta sobre os últimos casos ocorridos no estado e sobre as circunstâncias dos casos de tentativas de feminicídio.
Durante a entrevista, a diretora recorda o caso recente de São Vicente Ferrer e informa ações que reforçam a violência contra as mulheres através de queimaduras.
“A associação Brasileira de Queimaduras, realizou, inclusive aqui no estado do Maranhão, uma campanha chamada ‘Feridas no Corpo, Marcas na Alma’, que vem reforçando que mulheres vítimas de violência também são vitimadas através de queimaduras. E em algumas circunstâncias são casos que não são denunciados. Estamos com alguns casos de tentativa.”, relatou Susan.
A diretora da Casa da Mulher ainda informou que o uso de álcool e drogas, potencializado nesse período festivo no estado, corrobora para a execução e tentativa desse crime, e alerta sobre as formas de efetuar a denúncia contra esse crime.
“É muito importante ficarmos atentos. Os vizinhos e todo mundo podem e devem agir, não podemos deixar a cargo da mulher vítima de violência. Se você escutar algum sinal de violência ligue pro 190, acione a Polícia Militar, anonimamente.”, alertou.
Asfixia, esganamento e queimaduras são formas de violências que buscam tirar e atingir a visão que as mulheres tem sobre si, e são maneiras acessíveis dos homens efetuar a violência. A diretora ainda informa sobre outras formas de denúncias que podem ser feitas.
“Podem instalar o aplicativo ‘Salve Maria, Maranhão’ no seu celular e ao apertar um único botão você aciona a Polícia Militar por georreferenciamento. Se a violência já passou e você quer denunciar algum caso de violência, você vai ligar pro 181 Disk Denúncia.”, informou a diretora.
Susan ainda informou que para mais informações para saber se você estar passando por uma violência, você deve ligar 180.
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